quinta-feira, novembro 24, 2005

có! có! có! ró!
có! có! có! ró!
Grão a grão enche a galinha o papo.

O galo da caldas acaba de anunciar uma medida drástica para retomar a genica dos primeiros dias de inspiração de pujante negócio.
Depois de reunidos em capoeira, o conselho galinácio decidiu, por unanimidade, abrir as portas a outros poedores. Por essa razão aqui não pode haver mais galos.
O galo das caldas é único, é macho, é um negócio da china.
Não é aceitável a não participação dos galarós inscritos.
Galarós ao poleiro. O poleiro é de todos e todos tem de cantar de galo.
Não somos galos para cantar sozinhos.
Porra! será que nem estes peitos de franga e estas co1x2as de ga(linh)(j)a...!!! vos impele a um salto de galo? A galá-las, a comê-las, a envolvê-las na asa a um canto da capoeira e, záz tráz páz!!! Uma bicada a valer e o negócio irá crescer. O poder é dos galos e os galos não podem ficar calados. Têm de cantar. Cantar de galo.


(baixinho, em silêncio, por trás dos biombos de uma sala oval, um galito de barcelos espreita sorrateiramente o momento de comer a galinha que é do galo. Vidé as Formigas do Boris Vian.)

terça-feira, novembro 22, 2005


Este é um dos tipos de negócio que serviu de inspiração ao modelo do Galo das Caldas.

No entanto tem limitações que o Galo não tem!

domingo, novembro 13, 2005


A capoeira está numa desordem e assim não há negócio que vá para a frente. O melhor seria levar o galo à bruxa. O Conselho dos Galos perdeu a cantar de galo. Não se vendem pintos de qualquer maneira, sem estratégia e sem Galo (das Caldas). Seria galináceo e brilhante investir numa MarCa Galo - por exemplo um Galo das Caldas no peito da MC! Aquilo a que se chama um broche!!! (m. Espécie de fivela, provida de alfinete, de metal ou de predaria, para enfeite do peito das senhoras) - uma MarCa Galo que o leve ao colo. Nos melhores peitos (de galinha já se vê) se penduram os melhores negócios. Há que alertar os especialistas!!! Crie-se uma task force, para projectar, está entendido, exportar mais galináceos: peitos com Galos das Caldas.

(feelgood!)

quinta-feira, novembro 10, 2005

Na minha modesta opinião, o modelo de negócio do Galo das Caldas não fica atrás deste, quer na sua simplicidade quer no potencial de crescimento e nos objectivos de retorno do investimento.

No entanto tenho de confessar que esta embalagem está bem 'esgalhada' e apelativa tanto para quem deve ter pouco para oferecer como para quem está fragilizado/desesperado para a comprar.

É de pacotes assim que precisamos para o nosso Galo!

quarta-feira, novembro 09, 2005

Voltei ao galinheiro ou se preferirem, à capoeira.
Acho que andam a vender muito gato por lebre, isto é: muito pINTO por galo.
(Pita por galinha poedeira!)

Já se lembraram de levar o pINTO à presidência?
Sim, esse mesmo! Não é poeta, nem professor!
Mas tem a sapiência de grande ganhador.
Cada capoeira tem seu galo!
E não há melhor galo que um pINTO a cantar na presidência: có-có-ró-có! có-có-ró-có!
(Enquanto a galinha cacareja,
toda [en]Cavacada e Alegre
porque o rePUBLICAno laico,
do Mindelo à Amareleja,
retorna como um trovão de feijoada,
leve como um pelicano ligeiro,
prosaico e jovem,
...

enfim somos uns tristes!
Que venha o diabo e escolha.)

Moral da história :
a galinha pôs um ovo.
E como já dizia a canção, pôs o ovo na cabeça, neste caso do pINTO.
Por essa razão, na cabeça do pINTO nasceu um galo.

(Está por esclarecer se é das caldas)
Uma flor de verde pinho

Eu podia chamar-te pátria minha
dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha
que este amor é de Pedro por Inês.

Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.

Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.

Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.


Manuel Alegre