sábado, dezembro 24, 2005
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Pequena reflexão sobre os actuais candidatos a Presidente da República.
Vejamos:
1. Um candidata-se porque acha que vai resolver os problemas da Pátria;
2. Outro candidata-se porque o primeiro se candidatou;
3. O terceiro porque entende que o segundo já está fora de tempo e ainda porque está zangado;
4. Os outros porque estão zangados.
Num cenário destes, que pode fazer um pobre eleitor como eu, que nunca gostou do primeiro (já imaginaram jogar uma sueca com o sr. professor? que seca!!), que no seu tempo ajudou à eleição do segundo (e este já tem idade para ter juízo!!) e que acha que todos os outros estão zangados (ou será que estou enganado?) ?
Assim,
porque as razões de candidatura de todos não me parecerem grande coisa; porque quero um país positivo e bem disposto;
porque entendo que devo votar;
Assumirei:
1. votar no terceiro para que o primeiro não ganhe à primeira volta - é importante que todos percebam que não há Sebastianismo que nos valha; o futuro do País está no nosso comportamento diário;
2. votar no terceiro para que o segundo entenda que não dependemos de paternalismos históricos e que o País é jovem;
3. votar em branco na segunda volta para ficar de bem comigo mesmo.
Vejamos:
1. Um candidata-se porque acha que vai resolver os problemas da Pátria;
2. Outro candidata-se porque o primeiro se candidatou;
3. O terceiro porque entende que o segundo já está fora de tempo e ainda porque está zangado;
4. Os outros porque estão zangados.
Num cenário destes, que pode fazer um pobre eleitor como eu, que nunca gostou do primeiro (já imaginaram jogar uma sueca com o sr. professor? que seca!!), que no seu tempo ajudou à eleição do segundo (e este já tem idade para ter juízo!!) e que acha que todos os outros estão zangados (ou será que estou enganado?) ?
Assim,
porque as razões de candidatura de todos não me parecerem grande coisa; porque quero um país positivo e bem disposto;
porque entendo que devo votar;
Assumirei:
1. votar no terceiro para que o primeiro não ganhe à primeira volta - é importante que todos percebam que não há Sebastianismo que nos valha; o futuro do País está no nosso comportamento diário;
2. votar no terceiro para que o segundo entenda que não dependemos de paternalismos históricos e que o País é jovem;
3. votar em branco na segunda volta para ficar de bem comigo mesmo.
quinta-feira, dezembro 22, 2005

Tinha de uma cadela um cão fome canina,
Ele bom perdigueiro, ela de casta fina:
Mil foscas lhe fazia o terno maganão,
Mas gastava o seu tempo, o seu carinho em vão.
...
Como é óbvio, não era possível deixar passar este acontecimento sem uma referência ao nosso querido poeta do Sado.
Porque se enquadra neste movimento galináceo, aqui vos deixo:
não uma quadra do Aleixo,
mas um soneto do mais célebre arcadista,
bem esgalhado e precoce,
já pensando no negócio do Galo das Caldas.
É pau, e rei dos paus, não marmeleiro
É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,
Bem que duas gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem ser árvore de figo,
Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro.
Verga, e não quebra, como zambujeiro;
Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;
Brando às vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes mais rijo que um pinheiro.
À roda da raiz produz carqueja:
Todo o resto do tronco é calvo e nu;
Nem cedro, nem pau-santo mais negreja!
Para carvalho ser falta-lhe um U;
Adivinhem agora que pau seja,
E quem adivinhar meta-o no cu.
Bocage, in http://www.geocities.com/arsenio_grilo/bocage_1.html
Vejam o excelente trabalho da Biblioteca Nacional Digital: http://purl.pt/1276/1
terça-feira, dezembro 13, 2005
Business Opportunity
Qual é o seu sonho ?
Estamos a falar de uma oportunidade que está num mercado que movimenta €900.000.000.000 por ano!
Tome atenção aos Benefícios e incentivos que começam no Directo, passam pelo Ouro, com plano casa e carro, chegando até ao Diamante Real com alfinete de reconhecimento.
Não perca ainda a Manta para o Cavalo Nikken.
O Consultor português está aqui
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domingo, dezembro 04, 2005

70º Aniversário da morte de Fernando Pessoa
O Infante
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Fernando Pessoa, in Mensagem